Quem lucraria com um ataque americano contra a Síria?
Por Matthias von Hein, Deutsche Welle
(...) Quanto mais o bilionário se vê sob pressão interna, quanto mais as investigações do procurador especial Robert Mueller vão se aproximando de sua pessoa – embora elas já tenham, até certo ponto, chegado até a esfera íntima, com as revelações da atriz pornô Stormy Daniels –, mais erráticas e também mais perigosas vão se tornando as ações externas de Trump.
A população síria é o que menos conta nas anunciadas ofensivas com mísseis. Se ela importasse, deveria haver uma estratégia coerente para o futuro da Síria. Contudo, não há qualquer sinal disso em Washington. Apenas uma semana após o surpreendente aceno de uma retirada completa das tropas americanas do território sírio, Trump anuncia agora um novo ataque pesado contra o país, além de ameaçar a Rússia, aliada da Síria, e ainda por cima desumanizar o adversário Bashar al-Assad ("animal").
O que quer que se pense dos presidentes russo e sírio, sem e muito menos contra eles não será possível, no atual estado de coisas, um fim da guerra, do sofrimento e das mortes na Síria. A declaração da escalada bélica via Twitter não passa de um recorde negativo temporário, e mostra o quanto Trump está distante das convenções da diplomacia internacional.(...). ver +
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Sistema de defesa antiaérea sírio interceptou 71 de 103 mísseis lançados pela coalizão
Sputnik Brasil
(...) "Os sistemas de defesa antiaérea russos estiveram acompanhando e controlando todos os lançamentos de mísseis, tanto de portadores navais como aéreos dos EUA e do Reino Unido", informou o chefe da Direção-Geral Operacional do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Sergei Rudskoi(...)
(...) "Consideramos que este ataque não é uma resposta ao alegado ataque químico, mas uma reação aos sucessos das forças armadas sírias na luta contra o terrorismo internacional", declarou ele. (...)
(...) "O ataque foi realizado no mesmo dia em que a missão especial da OPAQ para investigação do incidente na cidade de Douma, onde alegadamente tinham sido usadas armas químicas, deveria começar o seu trabalho. Quero assinalar que na Síria não há nenhuma instalação de produção de armas químicas, isso foi confirmado pela Organização para a Proibição de Armas Químicas. Este fato de agressão norte-americana prova que os EUA não estão interessados na objetividade da investigação e seu desejo de minar o processo de solução pacífica na Síria e desestabilizar a situação no Oriente Médio", declarou Rudskoy. (...) ver +
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