sábado, 28 de abril de 2018

EUA despejam milhões de dólares na Colômbia para desestabilizar a Venezuela por meio da migração

Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, maior aliado dos EUA na América Latina
Foto: Center for American Progress / Flickr https://creativecommons.org/licenses/by-nd/2.0/

DIARIO LIBERDADE

O Brasil e a Colômbia conseguiram cerca de US$19 milhões do governo dos Estados Unidos (EUA) com a magnificação da migração e a campanha xenofóbica que realiza a gestão do presidente Juan Manuel Santos contra os venezuelanos nos últimos meses.
É o que se evidencia dos anúncios do governo estadunidense nas últimas semanas. Por exemplo, em 20 de março, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) anunciou que vai doar US$ 2,5 milhões para "ajudar" a Colômbia supostamente para aliviar as dificuldades que gera a alta migração de cidadãos venezuelanos em seu território.(...)


(...)O chefe de Estado, Nicolás Maduro, denunciou em 15 de fevereiro que laboratórios midiáticos aumentam o número da migração venezuelana, e afirmou que o número de migrantes é muito menor que as estatísticas que tentam emplacar presidentes do grupo de "direita antivenezuelano chamado 'Grupo de Lima', que tentam apresentar aos meios de comunicação que há um êxodo em massa".

Não é a primeira vez que os EUA, através de várias organizações, destinam recursos para interfeir nos assuntos políticos do país. De fato, entre 2005-2015, a Fundação Nacional para a Democracia (NED), destinou um total de US$15.601.945 a várias Organizações Não Governamentais (ONGs) na Venezuela. ver+


sexta-feira, 27 de abril de 2018

Em Brasília, polícia ataca estudantes da UnB em manifestação pacífica

Foto: Luiza Garonce


UNE

Estudantes da Universidade de Brasília (UnB), que protestavam na manhã desta quinta-feira (26), na Esplanada do Ministérios, foram surpreendidos com bombas, balas de borracha e todo tipo de violência policial durante um ato pacífico que reivindicava a recomposição orçamentária da instituição.

O ato saiu em passeata do Museu Nacional e caminhava até o Ministério da Educação (MEC) quando houve o cerco policial. ver+






quarta-feira, 25 de abril de 2018

Entrevista com Bip Bip




CausaOperaria TV


Alfredinho do Bip Bip, que sofreu recentemente ataque de fascistas do Estado.


“É preciso ocupar latifúndios e transferir terras aos trabalhadores para transformar o campo”




CUT


(...)É bom lembrar que também segundo os dados da CPT, somente nesses dois anos do período golpista, foram assassinados mais de 100 trabalhadores do campo, lideranças camponesas e indígenas no Brasil.

A única forma do MST enfrentar e denunciar essa situação é ocupando os latifúndios improdutivos, organizar o povo Sem Terra para lutar por seus direitos, enfrentar o governo e as políticas golpistas que estão sendo impostas no campo e na cidade.

E denunciar que o Brasil é o segundo país no mundo que mais concentra terra. Segundo dados do último senso agropecuário, de 2006, 1% de proprietários concentram 44% das terras produtivas desse país. Esse processo de concentração só aumenta, não só em relação a terra, mas também aos outros elementos da natureza, como a água. Vejamos o exemplo da reunião das grandes corporações que aconteceu em Brasília, de 19 a 21 de março, como o objetivo de privatizar os reservatórios de água doce que temos no Brasil e na América do Sul, como o Aquífero Guarani.(...) ver+


“Não há guerra entre cartéis, é o Exército que está matando no México”, denuncia jornalista





Fernando León Jacomino - OPERA MUNDI


Conversa com Federico Mastrogiovanni, jornalista italiano radicado no México. Leiam com atenção, pois o México de hoje nos mostra o que será o Brasil amanhã, a continuar a militarização, a entrega das riquezas naturais, destruição do sistema público de educação, a violência resultante de tudo isso. É a militarização que causa a violência, não o contrário como diz a mídia, diagnostica o sociólogo e jornalista ítalo-mexicano e arremata: o jornalismo tem que ser crítico!


(...) Contam-nos que existe uma série de grupos que detêm o poder do estado, mas não é verdade. O Estado no México é forte, não é um estado falido como se diz, é forte e além disso, reprime com muita força. Mas é mais articulado, em vários estados há muitas forças, mas a base de tudo isso está em uma política de terror.(...)

(...) Como em muitos casos há uma resistência por parte da população, porque chega uma mineradora e destrói um território em que não se pode fazer nada. O que se necessita para expropriar essas terras é que se gere um contexto de violência, um clima de medo. As pessoas vão embora, há muito deslocamento forçado interno, ou se calam, ou chega o Exército e toma o território. A violência justifica a resposta de segurança,(...)

(...) O que sustento é que há uma relação importante, e que não se leva em consideração, entre a produção de violência e a exploração de recursos naturais. O tema do narcotráfico é em parte uma cortina de fumaça porque quando se observa as datas se percebe que por exemplo, no México, o ex-presidente Lázaro Cárdenas [1934 e 1940] havia nacionalizado os hidrocarbonetos. Enrique Peña Nieto [2012 – atual] fez uma reforma energética que demorou anos para ser implementada. Minha leitura é que todo o mandato anterior, de [Luiz Felipe] Calderón (2006 – 2012), preparou a reforma energética que Peña Nieto pôs em prática quando chegou. Dando acesso a todas as empresas estrangeiras.

Eram necessárias duas coisas: uma reforma energética e um tempo prévio de geração de violência para permitir a resposta de segurança do forte estado mexicano que agora tira território da população para entregar às empresas.(...)  
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domingo, 15 de abril de 2018

O Ocidente sem a sua característica arrogância, é enfadonho



Quem lucraria com um ataque americano contra a Síria?
Por Matthias von Hein, Deutsche Welle
(...) Quanto mais o bilionário se vê sob pressão interna, quanto mais as investigações do procurador especial Robert Mueller vão se aproximando de sua pessoa – embora elas já tenham, até certo ponto, chegado até a esfera íntima, com as revelações da atriz pornô Stormy Daniels –, mais erráticas e também mais perigosas vão se tornando as ações externas de Trump.
A população síria é o que menos conta nas anunciadas ofensivas com mísseis. Se ela importasse, deveria haver uma estratégia coerente para o futuro da Síria. Contudo, não há qualquer sinal disso em Washington. Apenas uma semana após o surpreendente aceno de uma retirada completa das tropas americanas do território sírio, Trump anuncia agora um novo ataque pesado contra o país, além de ameaçar a Rússia, aliada da Síria, e ainda por cima desumanizar o adversário Bashar al-Assad ("animal").
O que quer que se pense dos presidentes russo e sírio, sem e muito menos contra eles não será possível, no atual estado de coisas, um fim da guerra, do sofrimento e das mortes na Síria. A declaração da escalada bélica via Twitter não passa de um recorde negativo temporário, e mostra o quanto Trump está distante das convenções da diplomacia internacional.(...).  ver +
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Sistema de defesa antiaérea sírio interceptou 71 de 103 mísseis lançados pela coalizão
Sputnik Brasil

(...) "Os sistemas de defesa antiaérea russos estiveram acompanhando e controlando todos os lançamentos de mísseis, tanto de portadores navais como aéreos dos EUA e do Reino Unido", informou o chefe da Direção-Geral Operacional do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Sergei Rudskoi(...)
(...) "Consideramos que este ataque não é uma resposta ao alegado ataque químico, mas uma reação aos sucessos das forças armadas sírias na luta contra o terrorismo internacional", declarou ele. (...)
(...) "O ataque foi realizado no mesmo dia em que a missão especial da OPAQ para investigação do incidente na cidade de Douma, onde alegadamente tinham sido usadas armas químicas, deveria começar o seu trabalho. Quero assinalar que na Síria não há nenhuma instalação de produção de armas químicas, isso foi confirmado pela Organização para a Proibição de Armas Químicas. Este fato de agressão norte-americana prova que os EUA não estão interessados na objetividade da investigação e seu desejo de minar o processo de solução pacífica na Síria e desestabilizar a situação no Oriente Médio", declarou Rudskoy. (...) ver +