quinta-feira, 14 de maio de 2020

O estado do Texas registrou 58 mortes de coronavírus hoje, um recorde

 
                                                      © Mark Mulligan, Houston Chronicle


Por Jeremy Wallace

Houston Chronicle


AUSTIN - O Texas registrou o maior número de mortes em um dia desde o início da pandemia de coronavírus.

Novos dados oficiais do estado divulgados na quinta-feira mostraram que o Texas agora registra 1.216 mortes - um aumento de 58 em relação à contagem de ontem.

Anteriormente, o Texas havia uma vez registrado 50 mortes, em 30 de abril.

O estado também alcançou um recorde de um dia para o teste positivo. O Texas teve 43.851 casos positivos relatados - um salto de 1.448 casos. A alta anterior no estado foi em 10 de abril, quando foi registrado 1.441 casos positivos.

Os testes também subiram na quinta-feira. O estado registrou 35.853 testes, o segundo maior número de registros num só dia.

O aumento das mortes ocorre quando o governador republicano Greg Abbott tenta reabrir a economia do estado. Na semana passada, ele permitiu que os salões de cabeleireiro e barbearias reabrissem e estava planejando autorizar a abertura de academias na próxima semana. Antes disso, ele permitiu que restaurantes, shoppings, lojas e cinemas reabrissem em 25% da sua ocupação máxima.

Na segunda-feira, Abbott tinha programado anunciar se o estado havia feito progresso suficiente para permitir que restaurantes, lojas, teatros e shoppings aumentassem a ocupação para 50%.

Quando Abbott anunciou a reabertura parcial de negócios duas semanas atrás, ele alertou que, como o estado estava aumentando sua capacidade de teste, logicamente haveria um aumento no número de casos positivos. Durante uma entrevista na televisão no início de maio, Abbott disse que o número de casos positivos não é o número principal a ser observado.






sexta-feira, 1 de maio de 2020

Psiquiatra relaciona manifestantes pró-Trump com "crianças-soldados" e "gangues urbanas"

Manifestantes do grupo "Michiganders Against Excessive Quarantine" em Lansing, Michigan (15/04/20) - © Jeff Kowalsky/AFP via Getty Images

A psiquiatra forense, da Universidade de Yale, Brandy X. Lee vem acompanhando nos últimos 3 anos o comportamento de Donald Trump, tendo como foco a saúde mental do Presidente  americano e de que forma a sua liderança afeta os seus seguidores. Os resultados dessas pesquisas se encontram nos seus livros publicados, ao lado de seus colegas.

As recentes manifestações de abril, quando movimentos da extrema o direita americana saíram às ruas para protestarem contra isolamento, desenharam a ideia desenvolvida por Brandy Lee na qual, segundo ela, as convocações feitas por Trump são na verdade uma maneira de testar a lealdade de seus seguidores no máximo limite possível.

Essa relação Trump-seguidores levou a psiquiatra traçar um paralelo com as crianças-soldados e as gangues urbanas onde , segundo ela, as primeiras são  instadas a matar uma pessoa da própria família a fim de provar a sua lealdade ao grupo que ela pertence;  objetivo idêntico se encontra nas gangues urbanas, ao exigir que um elemento do grupo mate um policial. 


Dra. Brandy X. Lee