quinta-feira, 26 de março de 2015

Ibama emite licenças de instalação para duas linhas de transmissão


IBAMA





Brasília (18/03/2015) – No último dia 16, o Ibama emitiu a Licença de Instalação nº 1052/2015 para a Linha de Transmissão 500 kV Miracema – Sapeaçu e subestações associadas. O empreendimento é composto por 1.854,51 km de linhas de transmissão, e seu traçado atravessa 47 municípios nos estados de Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia, incluindo a travessia de três grandes rios brasileiros: rio Tocantins, rio Parnaíba e rio São Francisco.

O projeto contempla a interligação de seis subestações, sendo que quatro serão ampliadas, nos municípios de Miracema/TO, Bom Jesus da Lapa/BA, Ibicoara/BA e Sapeaçu/BA, e duas construídas, nos municípios de Gilbués/PI e Barreiras/BA.

Esse conjunto de linhas de transmissão e subestações compõe o Lote A do Leilão nº 007/2012, promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), e tem como objetivo atender à demanda de expansão do Sistema Interligado Nacional (SIN), capacitando a região Nordeste para o recebimento da energia gerada na UHE Belo Monte e possibilitando a exportação de energia para a região Sudeste na ordem de 6.000 MW.

O processo de licenciamento ambiental do empreendimento é conduzido pelo Núcleo de Licenciamento Ambiental da Superintendência do Ibama no Maranhão, que emitiu o parecer que subsidiou a emissão da licença e acompanhará a implementação dos programas ambientais previstos para a fase de instalação.

LT Milagres – Açu

No último dia 13/03, o Ibama emitiu a Licença de Instalação nº 1050/2015, com validade de 2 anos, para a implantação da Linha de Transmissão 500 kV Milagres II – Açu III e das subestações associadas (Milagres II e Açu III), referente ao sistema de transmissão que compõe o Lote E do Leilão ANEEL nº 07/2012. O traçado da linha de transmissão, com 292 km de extensão, intercepta territórios de 18 municípios, sendo dois no estado do Ceará (Milagres e Barro), oito no estado da Paraíba (Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, São João do Rio do Peixe, Sousa, Lastro, Santa Cruz, Bom Sucesso e Catolé do Rocha) e oito no estado do Rio Grande do Norte (Alexandria, João Dias, Patu, Messias Targino, Janduís, Campo Grande, Paraú e Assu).

O objetivo principal do empreendimento é transmitir e ampliar a oferta de energia da rede básica do Sistema Interligado Nacional, visando à integração das usinas eólicas, instaladas no litoral nordestino, ao referido sistema, de forma a propiciar maior confiabilidade no fornecimento de energia elétrica à Região Nordeste.

Ascom Ibama
Imagem e foto: Ibama/MME

Exército instala cabos subaquáticos para levar internet de alta velocidade à Amazônia


COMUNIQUE-SE


Governo do Amazonas e Exército iniciam programa para levar internet a 52 municípios (Imagem: Divulgação/Amazônia Conectada) 


O Exército Brasileiro iniciou neste mês um programa para levar internet banda larga a 52 municípios do interior do Amazonas. O programa prevê a instalação de 7,8 mil quilômetros de cabos de fibra ótica, submersos nos rios Negro, Solimões, Purus, Juruá e Madeira.
egundo o site do “Amazônia Conectada”, quando o programa estiver pronto será possível oferecer para a população do interior amazonense uma série de serviços de rede de dados com a mesma qualidade da capital Manaus, como internet, telemedicina, universidade à distância, interconexão entre saúde, segurança pública, trânsito e turismo.
O investimento para a primeira etapa, que liga dois postos militares em Manaus, é de R$ 15 milhões, financiados pelo Exército. O custo total de execução das obras está estimado em R$ 1 bilhão. Segundo o comandante do Citex, General Decílio Sales, “a intenção é levar comunicações com alta capacidade, alta disponibilidade às organizações militares e também aos municípios ribeirinhos”.
De acordo com o site do governo do Amazonas, o primeiro momento do programa levará internet às unidades do Exército, governo estadual, municipal e federal, o que vai melhorar a prestação de serviços e a segurança de dados nacionais. Com a infraestrutura, serão desenvolvidos projetos para oferecer internet à população e haverá condições favoráveis para a exploração comercial.
“Esse é um projeto de extrema importância para o estado. O melhor caminho é desenvolvê-lo por trechos estratégicos, isso deve facilitar a obtenção dos recursos”, disse o governador José Melo (Pros). Além da infraestrutura, o projeto pretende criar unidades para gerenciar o funcionamento e as emergências e incentivar a formação de pessoal especializado para a área.



quinta-feira, 5 de março de 2015

Brasil terá 218 usinas eólicas financiadas pelo PAC até 2017


PORTAL BRASIL




Expectativa é que País alcance 7ª posição do ranking mundial de potencial de geração desta fonte energética ainda em 2015


O Parque Eólico de Geribatu, inaugurado na última sexta-feira (27) em Santa Vitória do Palmar (RS), integra o maior complexo do setor na América Latina e também uma política de planejamento, expansão, diversificação e sustentabilidade energética do Brasil. Por isso, os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) possibilitarão ao país ter 218 Usinas de Energia Eólicas (UEEs) até 2017, das quais 130 (60%) já estão concluídas.

Confira abaixo o infográfico sobre esses investimentos que fazem do Brasil um dos países que mais investe em geração de energia eólica em todo o mundo.

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), no final de 2012, este setor representava cerca de 2% de toda a capacidade instalada no Brasil. Até o fim de 2023, essa fatia deverá chegar a 11%. Em relação ao potencial de geração de energia eólica, o país ocupava a 15ª posição em 2013 e deverá, em 2015, chegar à 7ª posição do ranking mundial.






segunda-feira, 2 de março de 2015

Apesar do alto consumo de agrotóxicos, o Brasil é o quarto maior mercado de produtos saudáveis


ECO AGÊNCIA


Mercado de orgânicos movimenta 35 bilhões de dóla­res ao ano no Brasil





Por Paraíba Total

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a agricultura brasileira é, há sete anos, a maior consumidora de agrotóxicos do mundo. Por outro lado — e há aqui uma grande ironia —, o mercado brasileiro de produtos industrializados orgânicos, fabricados com ingredientes que não tiveram contato com agrotóxicos sintéticos e adubos químicos, além de outras características, como o uso de sementes que não são geneticamente modificadas, cresce 25% ao ano desde 2009.

A média mundial é de apenas 6%, segundo a consultoria Euromonitor. Se levarmos em conta outros produtos considerados “saudáveis” — ou seja, com menos ou nada de açúcar, sal e gordura, e mais fibras, vitaminas e nutrientes —, a expansão também é impressionante.

Enquanto as vendas de alimentos e bebidas tradicionais cresceram 67% nos últimos cinco anos no país, as de saudáveis aumentaram 98% no mesmo perío­do. É um mercado que movimenta 35 bilhões de dóla­res ao ano no Brasil. Em 2014, a cifra al­çou o país de sexto a quarto maior do mundo, superando Reino Unido e Alemanha.

Alguns fatores ajudam a entender o que está por trás dessa tendência. “Os brasileiros se mostram bem mais preo­cu­­pados com a saúde que a média global”, diz Adriano Araújo, diretor-ge­ral da operação brasileira da Dunnhumby, empresa de pesquisa do grupo varejista britânico Tesco.

Num levantamento recente com 18.000 pessoas de 18 países, 79% dos brasileiros disseram que saúde e nutrição são prioridade em sua vida. Esse patamar não passa de 55% no Reino Unido e de 66% nos Estados Unidos. Há que interpretar esses números, porém, com certo ceticismo. Pode existir nas pesquisas uma dissonância entre o que as pessoas­ declaram e o que, de fato, praticam.

A despeito de tanta disposição em cuidar da saúde, os brasileiros, assim como o resto do mundo, estão ficando obesos. O Ministério da Saúde revelou, em 2013, que 51% da população do país está acima do peso — em 2006, a taxa era de 43%.