segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

BC divulga Nota de Política Fiscal à imprensa


BANCO CENTRAL DO BRASIL




Política Fiscal

I - Resultados fiscais
O setor público consolidado registrou deficit primário de R$8,1 bilhões em novembro. O Governo Central e os governos regionais apresentaram deficits de R$6,7 bilhões e de R$1,8 bilhão, respectivamente, enquanto as empresas estatais apresentaram superavit de R$368 milhões.

No ano o resultado primário acumula deficit de R$19,6 bilhões, comparativamente a superavit de R$80,9 bilhões no mesmo período de 2013. Considerando-se os fluxos acumulados em doze meses, registrou-se deficit primário de R$9,2 bilhões (0,18% do PIB), comparativamente superavit de R$28,6 bilhões (0,56% do PIB) em outubro.

Os juros nominais, apropriados por competência, alcançaram R$33,5 bilhões em novembro, comparativamente a R$21,5 bilhões em outubro. Contribuiu para essa elevação o resultado desfavorável de R$8,7 bilhões nas operações de swap cambial, ante resultado favorável de R$6,8 bilhões no mês anterior. No acumulado no ano, os juros nominais atingiram R$264,2 bilhões, comparativamente a R$224,8 bilhões no mesmo período de 2013. Em doze meses, os juros nominais totalizaram R$288,2 bilhões (5,64% do PIB), elevando-se 0,04 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

O resultado nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados por competência, foi deficitário em R$41,6 bilhões em novembro. No acumulado no ano, o deficit nominal alcançou R$283,8 bilhões, comparativamente a R$143,9 bilhões no mesmo período do ano anterior. Nos últimos doze meses, o deficit nominal alcançou R$297,4 bilhões (5,82% do PIB), elevando-se 0,79 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

No mês, ocorreram expansões de R$35,7 bilhões na dívida mobiliária, de R$3 bilhões no financiamento externo líquido e de R$10,7 bilhões nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária, contrabalançadas, parcialmente, pela redução de R$7,6 bilhões na dívida bancária líquida.


II - Dívida mobiliária federal
A dívida mobiliária federal interna, fora do Banco Central, avaliada pela posição de carteira, totalizou R$2.100 bilhões (41,1% do PIB) em novembro, registrando acréscimo de R$49,2 bilhões em relação ao mês anterior. O resultado refletiu emissões líquidas de R$26,2 bilhões, acréscimo de R$0,6 bilhão em razão da depreciação cambial e incorporação de juros de R$22,4 bilhões.

Destacaram-se as emissões líquidas de R$27 bilhões em LTN, de R$4,2 bilhões em LFT e de R$2 bilhões em NTN-F; e os resgates de R$6,7 bilhões em NTN-B.

A participação por indexador registrou a seguinte evolução, em relação a outubro: a porcentagem dos títulos indexados a câmbio permaneceu em 0,4%; a dos títulos vinculados à taxa Selic passou de 13,7% para 13,8%, em razão de emissões líquidas de LFT; a dos títulos prefixados evoluiu de 29,2% para 30%, devido às emissões líquidas de LTN; e a dos títulos atrelados aos índices de preços reduziu-se de 26,6% para 26,4%, em razão de resgates líquidos de NTN-B. A participação das operações compromissadas, por sua vez, caiu de 29,8% para 29%, apresentando compras líquidas de R$20,6 bilhões.

Em novembro, a estrutura de vencimento da dívida mobiliária em mercado era a seguinte: R$0,07 bilhão, 0,003% do total, com vencimento em 2014; R$454 bilhões, 21,6% do total, com vencimento em 2015; e R$1.645,94 bilhões, 78,4% do total, vencendo a partir de janeiro de 2016.

A exposição total líquida nas operações de swap cambial alcançou R$276,1 bilhões ao final de novembro. O resultado dessas operações (diferença entre a rentabilidade do DI e a variação cambial mais cupom) foi desfavorável ao Banco Central em R$8,7 bilhões.


III - Dívida líquida do setor público
A dívida líquida do setor público alcançou R$1.848,9 bilhões em novembro (36,2% do PIB), reduzindo-se 0,1 p.p. do PIB em relação ao mês anterior. A depreciação cambial de 4,74% registrada no mês respondeu por redução correspondente a 0,7 p.p. na relação DLSP/PIB, enquanto o resultado nominal e os demais fatores condicionantes da evolução da DLSP/PIB responderam por elevação correspondente a 0,6 p.p.

No ano, a relação DLSP/PIB elevou-se 2,6 p.p do PIB. Os juros nominais apropriados, o deficit primário e o ajuste de paridade da dívida externa líquida contribuíram para elevar a relação, na ordem, em 5,2 p.p., 0,4 p.p. e 0,2 p.p. do PIB. Em sentido contrário, o crescimento do PIB nominal, a desvalorização cambial de 9,3% acumulada no ano e o reconhecimento de ativos contribuíram para reduzir a relação em 1,7 p.p., 1,3 p.p. e 0,1 p.p. do PIB, respectivamente.

A Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$3.217,9 bilhões em novembro, 63% do PIB, elevando-se 0,6 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Invenção de estudante brasileiro substitui antibiótico por luz


asboasnovas.com


O emissor de luz criado pelo pernambucano Caio Guimarães é capaz de matar até as bactérias mais resistentes


Uma espécie de lanterna com lâmpadas de led, o equipamento já foi testado pelo exército americano.




Ao invés de antibióticos que agridem o estômago, luzes capaz de trata infecções. Essa foi a ideia desenvolvida pelo estudante pernambucano Caio Guimarães, que durante um estágio no Wellman Center, laboratório de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), desenvolveu a tecnologia capaz de tratar infecções através da irradiação de luz nos tecidos humanos.

Em uma frequência que mata até mesmo as bactérias mais resistentes, os equipamentos são capazes de eliminar a infecção em cerca de uma hora. Bem mais eficiente que os antibióticos que existem no mercado farmacêutico, o mecanismo já foi testado em uma pesquisa patrocinada pelo exército norte-americano para eliminar uma bactéria encontrada em ferimentos de soldados que foram ao Iraque.

Como uma lanterna portátil, o equipamento conta com lâmpadas de led calibradas para irradiar uma frequência exata de luz, que é visível a olho humano e não tem efeitos colaterais. Uma microagulha guiar a luz da fonte para dentro dos tecidos humanos, atingindo até mesmo áreas mais profundas. Em fevereiro de 2015, o trabalho será apresentado no Photonics West, em São Francisco, na Califórnia.

Veja abaixo o vídeo produzido pelo Diário de Pernambuco.



terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Políticas de controle do tabaco reduziram o número de fumantes, mostra pesquisa


AGÊNCIA FIOCRUZ DE NOTÍCIAS


Informe Ensp


O Ministério da Saúde, a Fiocruz e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançaram essa semana o primeiro volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), desenvolvida durante o ano de 2013. A pesquisa apontou uma redução expressiva do número de fumantes no Brasil. Ao comparar os dados da PNS com os da Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), de 2008, o Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab) da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) observou que o percentual de fumantes adultos de 18 anos ou mais diminuiu.

No período entre as pesquisas – PETab de 2008 e PNS de 2013 – as políticas de controle do tabaco obtiveram grandes avanços que contribuíram significativamente para a redução do número de fumantes


A Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab) indicava o percentual de 18,2% de fumantes adultos, número que caiu para 14,7% na análise da PNS, o que representa uma redução percentual de 19,2%. Analisando por gênero, os homens representavam 22,9% na PETab, e na PNS caíram para 18,9%, uma redução percentual de 17,5%. Na análise feminina os números foram de 13,9% (PETab) para 11% (PNS), ou seja, 20,9% de redução percentual.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

BC divulga nota do setor externo à imprensa


BANCO CENTRAL DO BRASIL


NOTA PARA A IMPRENSA - 19.12.2014


I - Balanço de pagamentos - Novembro de 2014
O balanço de pagamentos apresentou superavit de US$416 milhões em novembro. O deficit em transações correntes somou US$9,3 bilhões no mês, e US$80 bilhões no ano, até novembro, patamar superior ao registrado no mesmo período de 2013, US$72,5 bilhões. Nos doze meses encerrados em novembro, as transações correntes acumularam deficit de US$88,7 bilhões, equivalentes a 4,05% do PIB. A conta financeira registrou superavit de US$9,1 bilhões no mês, destacando-se o ingresso líquido de US$4,6 bilhões em investimentos estrangeiros diretos (IED).

A conta de serviços apresentou deficit de US$3,7 bilhões no mês, elevação de 7,9% na comparação com novembro de 2013. O gasto líquido com viagens internacionais alcançou US$1,2 bilhão, redução de 4,1% relativamente ao verificado em novembro do ano anterior. O saldo decorreu de recuos de 14,5% nos gastos de viajantes estrangeiros ao Brasil e de 7,2% nos gastos de residentes brasileiros em viagens ao exterior. As despesas líquidas com transportes somaram US$711 milhões, decréscimo de 4,4% comparativamente ao resultado de mês equivalente, em 2013. Dentre os demais itens da conta de serviços, destacaram-se, em novembro, as elevações nas despesas líquidas relativas a aluguel de equipamentos, e computação e informações, na ordem, 13,3% e 10,7%. As despesas líquidas de royalties e licenças recuaram 8,6%, na mesma base de comparação.

As remessas líquidas de renda para o exterior alcançaram US$3,4 bilhões no mês, redução de 2,1% relativamente ao resultado de novembro 2013. As remessas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$2,7 bilhões no mês, ante US$2,8 bilhões, ocorridos no mesmo período de 2013. Em 2014, até novembro, as remessas brutas de lucros e dividendos totalizaram US$23,7 bilhões, recuo de 7,9% em relação aos onze primeiros meses de 2013. As despesas líquidas de juros somaram US$729 milhões no mês, aumento de 8,1% na comparação com novembro de 2013.

No mês, as transferências unilaterais atingiram ingressos líquidos de US$172 milhões, superiores ao resultado de novembro de 2013, US$111 milhões. O ingresso bruto de manutenção de residentes somou US$151 milhões, recuo de 3,9% na mesma base de comparação.

Os investimentos brasileiros diretos no exterior registraram retornos líquidos de US$128 milhões no mês. A participação no capital de empresas no exterior somou aplicações líquidas de US$486 milhões, enquanto os ingressos líquidos provenientes de empréstimos intercompanhias de filiais no exterior às matrizes brasileiras atingiram US$614 milhões.

O ingresso líquido de IED somou US$4,6 bilhões em novembro, composto por US$3,3 bilhões na modalidade participação no capital e US$1,4 bilhões em desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias. No ano, até novembro, os ingressos líquidos de IED atingiram US$55,8 bilhões. Em doze meses, os ingressos líquidos de IED totalizaram US$62,3 bilhões, equivalentes 2,85% do PIB.

Os investimentos estrangeiros em carteira somaram remessas líquidas de US$18 milhões milhões em novembro, compostos por saídas líquidas de US$319 milhões em ações e ingressos de US$300 milhões em títulos de renda fixa. Os investimentos em títulos de renda fixa negociados no País apresentaram saídas líquidas de US$389 milhões. Os bônus públicos negociados no exterior totalizaram amortizações líquidas de US$99 milhões. Os ingressos líquidos de notes e commercial papers atingiram US$735 milhões no mês, resultado de desembolsos de US$1 bilhão e amortizações de US$274 milhões. Os desembolsos líquidos em títulos de renda fixa de curto prazo negociados no exterior somaram US$53 milhões.

Os outros investimentos brasileiros no exterior registraram retornos líquidos de US$1,8 bilhão em novembro. As concessões líquidas de empréstimos e créditos comerciais ao exterior somaram US$1,5 bilhão no mês, acumulando US$33,3 bilhões no ano. Registraram-se, adicionalmente, redução de depósitos no exterior por parte de bancos brasileiros, US$4,4 bilhões, e elevação de depósitos de empresas não financeiras, US$1,1 bilhão.

Os outros investimentos estrangeiros no País registraram ingressos líquidos de US$3,2 bilhões em novembro. O crédito comercial de fornecedores registrou desembolsos líquidos de US$1,1 bilhão, concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos de longo prazo totalizaram ingressos líquidos de US$1,8 bilhão, com destaque para os ingressos líquidos de empréstimos diretos, US$1,5 bilhão. As operações de curto prazo geraram desembolsos líquidos de US$448 milhões.


II - Reservas internacionais
As reservas internacionais no conceito liquidez totalizaram US$375,6 bilhões em novembro, redução de US$407 milhões em relação ao mês anterior. Em novembro, o estoque de linhas com recompra manteve-se no mesmo patamar de outubro, US$200 milhões. A receita de remuneração das reservas somou US$236 milhões. As variações por preços aumentaram o estoque em US$245 milhões, enquanto as variações por paridades provocaram diminuição de US$1,1 bilhão. No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$375,4 bilhões em novembro, redução de US$407 milhões em relação ao mês anterior.


III - Dívida externa
A posição da dívida externa bruta estimada para novembro totalizou US$345,5 bilhões, elevação de US$7,1 bilhões em relação ao montante apurado de setembro de 2014. A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$292,8 bilhões, aumento de US$5,8 bilhões, enquanto o endividamento de curto prazo somou US$52,6 bilhões, elevação de US$1,3 bilhão no mesmo período.

Dentre os determinantes da variação da dívida externa de longo prazo no período, destacam-se os empréstimos tomados pelo setor bancário, US$2,4 bilhões, pelo setor não financeiro, US$1,1 bilhão, e pelo governo, US$2,1 bilhões. A variação da dívida externa de curto prazo no período é explicada por empréstimos de curto prazo tomados pelos setores não financeiro e financeiro, US$803 milhões e US$364 milhões, respectivamente.




segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Com Portal Único, redução de custos de exportação pode atingir R$ 22,8 bilhões


AGÊNCIA BRASIL


Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil       Edição: Armando Cardoso


Com o funcionamento do Portal Único de Comércio Exterior, a redução de custos estimada chega a US$ 22,8 bilhões ao ano, de acordo com cálculos da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Uma nova etapa do programa foi lançada hoje (15) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e Secretaria da Receita Federal.

Desenvolvida pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), a plataforma permite a anexação de documentos digitalizados com assinatura digital. A mudança permitirá agilizar trâmites portuários online, reduzir custos para exportadores e importadores, com a eliminação do envio de documentos em papel, e melhorar a operacionalização de empresas instaladas em localidades remotas do país. Além disso, os operadores poderão enviar documentos em lote e não mais individualmente, sem a necessidade de deslocamento aos órgãos públicos.

Outra novidade é a opção do Drawback Isenção Web. O regime de drawback isenta de tributos a reposição de estoques de matérias-primas usadas na produção de bens exportados. “Para cada US$ 1 de insumos importados geramos US$ 7. Vamos mudar essa realidade. Sairemos de formulários de papel para controles digitais, além da integração do Siscomex [Sistema de Comércio Exterior], para evitar redundância e manter a integridade da informação”, destacou Daniel Godinho, secretário de Comércio Exterior do MDIC.

Ele destacou que o projeto do governo brasileiro oferece solução progressiva e incremental, que sempre trará novidades para operadores do comércio exterior à medida que o programa for se desenvolvendo.

A implementação do programa deverá diminuir de 13 para oito dias o prazo de exportação e de 17 dias para dez dias o de importação. Isso ocorrerá com a agilização das declarações. Com as medidas, estima-se que a economia anual das empresas que trabalham no comércio exterior poderá superar R$ 50 bilhões. O objetivo é ampliar a transparência, ao permitir que as empresas acompanhem pela internet o detalhamento de suas operações.

“O Portal Único tem um cronograma a cumprir até 2017. É uma excelente iniciativa e trará, a cada etapa, transparência e redução de custos. O canal de diálogo com o governo é importante”, destacou Carlos Eduardo Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI.

Para o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto, as novidades anunciadas mostram o empenho do governo em manter o cronograma de aprimoramento do portal, lançado em abril deste ano. Houve melhorias no Sistema de Declaração de Exportação online que, de acordo com a Receita, facilita navegação no portal.

Com a redução nos atrasos portuários, os custos adicionais das exportações deverá cair. Estudos da Fundação GetUlico Vargas indicam que as despesas nas operações de exportação são oneradas em 14,04%. Nos Estados Unidos, a perda dos exportadores com as mercadorias que aguardam embaque chega a 5,05%.

Brasil bate novo recorde de exportações e projeta novos mercados para carne bovina em 2015

ABIEC


Fim da maioria dos embargos e ações especiais para promoção e valorização da qualidade do produto nacional trazem novas possibilidades para exportação

Em 2014, o Brasil celebra os 100 anos da primeira exportação de carne bovina do País e comemora um novo recorde: prevê encerrar o ano com faturamento acima de US$ 7 bilhões. 

Para que esse resultado expressivo fosse atingido, a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (ABIEC) ressalta fatores positivos como a manutenção de seu status sanitário, a perenidade da oferta do produto para atender diferentes mercados, forte e contínua atuação conjunta do setor privado e do governo para reverter embargos, além da parceria com importantes mercados como Hong Kong, Rússia, Venezuela e Egito que continuam liderando as importações de carne bovina brasileira.

E o cenário continua positivo para 2015 com perspectivas ainda mais otimistas para superar novos recordes de exportações, tanto em faturamento - previsão de atingir US$ 8 bilhões -, quanto em volume - expectativa de 1,7 milhão toneladas.

"A retomada de importantes mercados, como a China que suspendeu o embargo; e Irã e Egito, que ainda mantinham embargo para carne proveniente do Mato Grosso; bem como as perspectivas positivas para o anúncio do fim do embargo da Arábia Saudita e do Japão, nos permitem manter uma previsão muito boa para 2015. Também temos indicativos de que as negociações com o mercado americano para carne in natura deverão avançar, o que nos abre possibilidades também para atingir outros países da NAFTA, bem como Caribe e América Central", explica Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Satélite sino-brasileiro Cbers-4 é lançado e envia sinais para a Terra

Agência Brasil

Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil; Edição: Graça Adjuto

Satélite Cbers-4MCTI/divulgação



O satélite sino-brasileiro de sensoriamento remoto Cbers-4 foi lançado neste domingo (7) à 1h26 (no horário de Brasília, 11h26 em Pequim) da base de Taiyuan, a 700 quilômetros da capital chinesa, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Este é o quinto equipamento de sensoriamento remoto produzido em parceria pelo Brasil e a China.

Em sua conta no Twitter, a presidenta Dilma Rousseff disse que o satélite amplia a cooperação Sul-Sul, pois fornecerá imagens aos países da América Latina e da África. "O Cbers-4 é fruto de parceria entre o Brasil e a China e, entre suas muitas aplicações, está o monitoramento do desmatamento na Amazônia".

O satélite foi lançado pelo foguete chinês Longa Marcha 4B. Quando atingiu o ponto ideal da órbita, um comando liberou a trava do dispositivo que prendia o Cbers-4 ao foguete. Impulsionado por molas, o satélite afastou-se do lançador e entrou em órbita 12,5 minutos após o lançamento.

Segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Cbers-4 enviou os primeiros dados orbitais às 2h, quando atingiu 742,5 quilômetros de altitude. O satélite de sensoriamento remoto completa uma órbita em torno da Terra a cada 90 minutos e sua primeira passagem sobre o Brasil era prevista para as 10h de hoje.

Com duas toneladas e equipado com quatro câmeras, o Cbers-4 dará 14 voltas no planeta por dia. Em baixa resolução, ele faz imagens da Terra em cinco dias - em média resolução, esse tempo é 26 dias, e em alta, 52 dias.

De acordo com a AEB, as imagens do satélite, que são distribuídas gratuitamente para milhares de usuários, têm diversas aplicações na área de monitoramento ambiental, agrícola e planejamento urbano. A vida útil do Cbers-4 é estimada em três anos.

Na China, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, o presidente da AEB, José Raimundo Coelho, e o diretor do Inpe, Leonel Perondi, assistiram ao lançamento. No Brasil, o lançamento foi acompanhado por especialistas no Centro de Controle de Satélites do Inpe, em São José dos Campos (SP).

O lançamento do Cbers-4, inicialmente programado para dezembro de 2015, foi antecipado em um ano devido à falha ocorrida no lançamento do Cbers-3, em dezembro de 2013. Antes, foram lançados com sucesso o Cbers-1 (1999), Cbers-2 (2003) e Cbers-2B (2007).

Iniciado nos anos 1980, o programa Cbers (sigla em inglês para China-Brazil Earth Resources Satellite) é coordenado pela AEB e desenvolvido pelo Inpe.


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                                                                                                                                                                    Agência Espacial Brasileira                                                                                                                                                                                     CBERS-4 ENTRA EM ÓRBITA E ENVIA SINAIS PARA A TERRA





Brasília, 7 de dezembro de 2014 – Lançado da base de Taiyuan, na China, às 1h26 (horário de Brasília), o satélite sino-brasileiros de sensoriamento remoto Cbers-4 enviou os primeiros dados orbitais às 2h quando atingiu 742,5 quilômetros de altitude.

O satélite de sensoriamento remoto completa uma órbita em torno da Terra a cada 90 minutos e sua primeira passagem sobre o Brasil é prevista por volta das 10h de hoje (7), quando será monitorado pela estação de rastreio do Centro de Lançamento de Alcântara (MA).

Com duas toneladas de peso e equipado com quatro câmaras o Cbers-4 dará 14 voltas no planeta por dia. Em baixa resolução ele imagea toda superfície em cinco dias, em média resolução esse tempo é de 26 dias e em alta resolução de 52 dias.

Suas imagens, que são distribuídas gratuitamente para milhares de usuários, têm diversas aplicações na área de monitoramento ambiental, agrícola e planejamento urbano. A vida útil do Cbers-4 é estimada para três anos.

Sequência – A abertura do painel solar do satélite ocorreu cerca de 20 minutos após o lançamento. Em seguida a câmara MUX entrou no modo stand by, as câmaras PAN e IRS entraram em operação e o painel solar indicou estar com corrente nominal.

Após esses procedimentos o satélite passou a fazer ajuste de órbita utilizando seus próprios motores. Sua inclinação em relação à Terra é de 98,6 graus, dentro do esperado.

Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)






segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Em 2013, esperança de vida ao nascer era de 74,9 anos


IBGE


Em 2013, a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 74,9 anos (74 anos, 10 meses e 24 dias), um incremento de 3 meses e 25 dias em relação a 2012 (74,6 anos). Para a população masculina, o aumento foi de 3 meses e 29 dias, passando de 71,0 anos em 2012 para 71,3 anos em 2013. Já para as mulheres, o ganho foi um pouco menor (3 meses e 14 dias), passando de 78,3 anos para 78,6 anos. A taxa de mortalidade infantil (até 1 ano de idade) em 2013 ficou em 15 para cada mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância (até 5 anos de idade), em 17,4 por mil.

Essas e outras informações estão nas Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2013, que apresenta as expectativas de vida às idades exatas até os 80 anos e são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social. A pesquisa completa pode ser acessada na páginahttp://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/tabuadevida/2013/default.shtm

Esperança de vida ao nascer, por sexo - Brasil e Unidades da Federação -1980/2013
Brasil e Unidades
da Federação
Esperança de Vida ao nascer
1980
2013
Acréscimos
1980/2013
HomensMulheresTotalHomensMulheresTotalHomensMulheresTotal
Brasil
59,6
65,7
62,5
71,3
78,6
74,9
11,7
12,9
12,4
Rondônia
58,1
62,4
60,0
67,7
74,4
70,7
9,5
12,0
10,8
Acre
58,3
62,9
60,3
69,7
76,6
72,9
11,4
13,7
12,6
Amazonas
58,4
63,3
60,7
68,0
74,7
71,2
9,6
11,4
10,5
Roraima
56,3
62,1
59,0
68,1
73,4
70,6
11,7
11,4
11,5
Pará
58,1
64,1
60,9
67,9
75,5
71,5
9,9
11,4
10,6
Amapá
57,7
62,8
60,1
70,3
76,1
73,1
12,6
13,3
13,0
Tocantins
-
-
-
69,6
75,8
72,5
-
-
-
Maranhão
54,5
61,2
57,5
66,0
73,7
69,7
11,5
12,5
12,2
Piauí
55,6
61,8
58,6
66,5
74,6
70,5
10,9
12,9
11,9
Ceará
56,0
62,0
59,0
69,2
77,2
73,2
13,2
15,1
14,2
Rio Grande do Norte
55,5
61,0
58,2
71,0
79,0
75,0
15,5
18,0
16,8
Paraíba
54,1
59,9
57,0
68,4
76,2
72,3
14,3
16,2
15,3
Pernambuco
53,5
59,9
56,7
68,5
76,7
72,6
15,0
16,8
15,9
Alagoas
52,7
58,8
55,7
65,8
75,3
70,4
13,0
16,4
14,7
Sergipe
57,8
62,5
60,2
67,7
76,1
71,9
9,9
13,6
11,7
Bahia
57,3
62,3
59,7
68,4
77,4
72,7
11,1
15,0
13,0
Minas Gerais
61,1
66,1
63,5
73,5
79,4
76,4
12,4
13,3
12,9
Espírito Santo
61,9
68,5
64,9
73,2
81,3
77,1
11,3
12,8
12,2
Rio de Janeiro
60,3
68,2
64,2
71,5
78,8
75,2
11,2
10,5
11,1
São Paulo
62,7
69,4
65,9
73,9
80,4
77,2
11,2
11,0
11,3
Paraná
61,6
66,8
64,0
72,8
79,6
76,2
11,2
12,8
12,1
Santa Catarina
63,8
69,6
66,6
74,7
81,4
78,1
10,9
11,8
11,5
Rio G. do Sul
64,8
71,0
67,8
73,4
80,3
76,9
8,6
9,3
9,1
Mato G. Sul
61,8
66,2
63,8
71,3
78,4
74,7
9,6
12,2
10,9
Mato Grosso
58,1
63,2
60,3
70,4
77,1
73,5
12,3
13,9
13,2
Goiás
60,0
64,9
62,3
70,6
77,0
73,7
10,6
12,1
11,4
D. Federal
63,3
70,5
66,8
73,5
80,7
77,3
10,2
10,2
10,5
Fonte: Tábuas Construídas e Projetadas